Quinta-feira, 24 de Julho de 2008

Tristeza inexplicável...

 

Há dias em que não sabemos porque nos sentimos tristes... Simplesmente acontece, sem conseguirmos perceber uma grande explicação que ajude a esclarecer o porquê de nos sentirmos mais em baixo do que seria normal.

 

Já há uns 3 ou 4 dias que me sinto um pouco assim... mas não sei porquê!!! Ainda por cima isto traz sempre atrás uma certa dose de saudades. Sim, obviamente que de uma pessoa em concreto, mas vai um pouco mais longe do que isso... saudades de algo mais que não é propriamente identificável... de outros dias, de outras horas, de outras terras... enfim, de tudo e de nada em especial.

 

Sim, tenho uma tendência exacerbada para olhar o passado, para o saudosismo. Mas não será legítimo ter saudades do que me fez feliz se hoje não o sou? Não tenho direito a continuar a desejar que isso volte a acontecer (independentemente de as pessoas e situações concretas poderem ser outras)?

 

E, logo por acaso, nestes mesmos dias conheci muito melhor a música perfeita para ilustrar estes pensamentos, por isso aí fica...

 

 

The Story - Brandi Carlile

 

All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you
 

I climbed across the mountain tops
Swam all across the ocean blue
I crossed all the lines and I broke all the rules
But baby I broke them all for you
Because even when I was flat broke
You made me feel like a million bucks
You do
I was made for you
 

You see the smile that's on my mouth
It's hiding the words that don't come out
And all of my friends who think that I'm blessed
They don't know my head is a mess
No, they don't know who I really am
And they don't know what
I've been through like you do
And I was made for you...
 

All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you

 

 

 

 

sinto-me: Blah...
música: The Story - Brandi Carlile
publicado por Nuno às 15:53
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Domingo, 20 de Julho de 2008

O caderno de climatologia...

 

Nos primeiros tempos de faculdade, foi com ela que partilhei várias vezes um pouco da minha vida... Estava na recta descendente de um namoro que já há muito tinha deixado de ser saudável... Ela muito me ouviu (ou leu, nas inúmeras conversas escritas durante as aulas de climatologia e afins, que chegavam a ocupar 3 ou 4 páginas de folhas arrancadas ao caderno!) e muito me aconselhou...

Durante os anos seguintes a empatia mantinha-se, mas a uma maior distância, por um lado consequência natural dos namoros recentes que ambos começámos, por outro também algum afastamento meu, de tão absorvido fiquei na nova realidade da minha vida, e de isso me levar a estar num grupo um pouquinho diferente do dela.

 

Mas é engraçado como passado esse tempo, voltámos às mensagens dos cadernos... desta vez através dos blogs, mas sempre sabendo que o outro está do outro lado do ecrã, atento à aparição de um novo apontamento, de uma novidade, de uma alegria ou de uma tristeza.

 

No fundo, para mim, escrever algures na internet o que vou sentindo continua a ser simplesmente a mesma e única coisa que fazia nas aulas de climatologia ou geografia humana em 2001 e 2002... Porque eu sei que estás aí a ler, atenta às parvoíces que vou dizendo, às angústias que vou partilhando, às alegrias que vou tendo. Isso é muito importante para mim!

 

E também eu, garanto-te, todos os dias vou pelo menos duas vezes à tua procura... ver que nova mensagem deixaste no caderno.

 

Não preciso sequer dizer o teu nome... tu sabes bem que é a ti que me refiro! (e sim, vamos com toda a certeza a um concerto do David Fonseca em breve!!)

 

Um grande beijo de alguém que continua a sentir-te próxima apesar da distância!

 

sinto-me: Saudoso
música: The 80's - David Fonseca
publicado por Nuno às 00:01
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Quarta-feira, 16 de Julho de 2008

Aconteceu...

 

Mafra, 12 de Julho de 2008...

Uma noite quase perfeita...

Uma voz magnífica...

Canções brilhantes...

Uma luta imensa entre ficar de olhos fechados simplesmente a soborear a música e abri-los para observar a mestria da interpretação das guitarras, a envolvência e o agitar gingão da anca e do ombro da fadista...

Excelente companhia (apesar de, confesso, não me importar de poder ter adicionado uma certa pessoa ao grupo)...

 

Entre os vários momentos altos, houve um que ficou a ressoar bem forte cá dentro... pela beleza da música e da interpretação, mas também muito pela mestria das palavras! E como elas se podem tornar pessoais, apesar de escritas por um desconhecido, meu Deus!!!

 

 

O que foi que aconteceu? - Ana Moura

(música e letra de Tozé Brito)

 

Aconteceu,
Eu não estava à tua espera
E tu não me procuravas,
Nem sabias quem eu era
Eu estava ali

Só porque tinha que estar,
E tu chegaste

Porque tinhas que chegar,
Olhei para ti,
O mundo inteiro parou,
Nesse instante a minha vida,
A minha vida mudou
 

Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?
 

Aconteceu,
Chama-lhe sorte ou azar,
Eu não estava à tua espera
E tu voltaste a passar
Nunca senti

Bater o meu coração
Como senti

Ao sentir a tua mão,
Na tua boca

O tempo voltou atrás,
E se foi louca essa loucura,
Essa loucura foi paz
 

Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos?
O que foi que aconteceu?
Tudo era para ser eterno
E tu para sempre meu
Onde foi que nos perdemos, meu amor?
O que foi que aconteceu?

  

sinto-me: Deslumbrado
música: O que foi que aconteceu? - Ana Moura
publicado por Nuno às 20:44
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Quarta-feira, 9 de Julho de 2008

Dor...

Dói muito ver as pessoas que amamos a sofrer... Talvez chegue mesmo a doer mais do que quando somos nós próprios a sofrer.

 

Neste momento, há uma pessoa que eu amo profundamente (há muitas formas de amor!!!) que não está bem. E isso dói-me a mim também, e muito!

 

Um grande beijo para essa pessoa... Adoro-te e estou sempre aqui!

  

 

música: Até ao fim do fim - Ana Moura
sinto-me: Triste
publicado por Nuno às 16:09
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Segunda-feira, 7 de Julho de 2008

A brand new start...

Começar de novo é das coisas mais difíceis da vida...

Deixar as coisas do passado (boas e más) para trás é quase impossível...

No entanto é algo inevitável na vida de todos. Chega sempre um momento onde, perante a inevitabilidade do decorrer do tempo e a impossibilidade de voltar atrás, somos confrontados com as duas únicas opções possíveis: continuar a arrastar-se até ao fundo do precipício, de onde nunca mais se consegue sair, ou tentar levantar um pouquinho os olhos, respirar fundo e tentar, muito devagarinho, voltar a encarar a vida de pé (por muito que aquela mazela nos faça ficar a coxear até ao fim da vida).

 

O coxear já ninguém me tira. Simplesmente já não é possível. Quando algo nos foi tão profundamente querido e depois nos é tirado de uma forma tão agonizantemente dolorosa, isso fica-nos tatuado cá dentro.

 

Mas também ninguém me pode tirar a vontade de me voltar a levantar. Por muito doloroso que seja o processo! Por muitas vezes que volte a cair, quando até parecia que já tinha descoberto uma maneira de me pôr de pé.

 

Talvez o sentimento de estar de pé nunca mais volte a ser o mesmo (afinal de contas o coxear está sempre lá!), mas será certamente melhor do que não estar. E, no fim de contas, quem disse que não se pode ser verdadeiramente feliz mesmo coxo? Talvez seja mesmo tudo uma questão de aprender a viver com isso...

 

música: Aconteceu - Ana Moura
sinto-me: Confiante
publicado por Nuno às 17:21
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