Enquanto continuo a tentar descobrir que palavras escrever aqui, das milhares que de há umas duas semanas me assaltam a mente constantemente mas que teimam em não formar um texto consistente, hoje aproveito para deixar aqui uma recomendação...
Descobri, há algumas semanas, na RTP2 uma série que me fascinou (e que entretanto já chegou ao fim da sua primeira temporada).
Pushing Daisies é uma série com uma áura mágica, colorida e que parece saída de um qualquer sonho. A história, ao ser explicada parece estranha... Ned descobre em criança que tem um dom muito especial: com um toque é capaz de reanimar algo ou alguém que esteja morto. Mas também descobre rapidamente que este dom tem algumas regras... com um primeiro toque dá vida ao que já a tinha perdido, mas com um segundo toque a morte regressa... para sempre. Para além disso, se a reanimação durar mais que alguns segundos, outra pessoa morre no lugar da que foi reanimada, como que para reequilibrar as coisas.
Ao perceber da pior maneira as implicações do seu dom, ele acaba por se afastar do contacto profundo com outras pessoas e começa a ganhar a vida a fazer as mais deliciosas tartes de sempre (com a utilização do seu dom, a fruta acaba por manter sempre o seu melhor sabor...). Até que um dia um detective privado descobre o segredo de Ned e começa a usá-lo como ajudante para deslindar casos de assassinatos. Ned reanima os mortos por alguns segundos, o suficiente para que eles contem quem os matou e em que circunstâncias.
Até que um dia, o morto em questão é alguém conhecido de Ned... Chuck, a sua vizinha, em criança... a única rapariga que amou. E Ned simplesmente não é capaz de a devolver à morte. E aqui começa a história que serve de pano de fundo a toda a série. O amor puro entre os dois protagonistas, que sempre foram o único amor um do outro, mas que nunca poderão tocar-se, sob pena de que Chuck volte irremediavelmente a morrer.
Se tudo isto parece estranho e confuso, aconselho vivamente a que dêem uma olhada na série (que na américa tem a estreia da segunda temporada no próximo dia 1 de Outubro).
Para ver os primeiros 6 minutos e meio da série: http://www.youtube.com/watch?v=tJ5eZvzNn30&feature=related
Para ver um pequeno resumo da história: http://www.youtube.com/watch?v=_GyE21TYvzo
E aqui fica uma pequena e belíssima cena final do sexto episódio da primeira série...
Ned: You.
Para ouvir em repeat durante horas e horas a fio... Ou, nessa impossibilidade, para ir cantando mentalmente, com um sorriso meio parvo na cara (mesmo durante uma viagem em que se fica sem gasóleo em plena auto-estrada!):
Quase Perfeito - Donna Maria
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Quase que não chegava
A tempo de me deliciar
Quase que não chegava
A horas de te abraçar
Quase que não recebia
A prenda prometida
Quase que não devia
Existir tal companhia
Não me lembras o céu
Nem nada que se pareça
Não me lembras a lua
Nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua
Tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua
Eu confesso não sai da cabeça
Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito
Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Se um beijo é quase perfeito
Perdidos num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der
O tempo a que temos direito
Se um dia um anjo fizer
A seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser
Faremos o crime perfeito
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
A noite de sexta-feira, dia 29 de Agosto, foi diferente do comum. No programa estava uma ida à Quinta da Regaleira, em Sintra, para assistir à peça “Folia! Tu és isso”. Esta peça é uma nova versão da que já no ano passado, também por esta altura de verão, esteve no mesmo cenário: “Folia! Mistério de uma noite de Pentecostes”.
Que haja sempre Folia!!!