O stress do dia-a-dia vai tomando conta de nós, as preocupações, os problemas, as dificuldades, o muito que há para fazer vão-se aos poucos apoderando dos nossos pensamentos e consumindo as nossas energias. Até que chegamos, de vez em quando, a momentos em que parece que todo o ruído que nos rodeia e o que povoa a nossa mente parecem conjugar-se em perfeita harmonia, de modo a derreter por completo todo e qualquer neurónio ainda resistente, deixando-nos sem capacidade de reacção, de concentração ou até da mais elementar compreensão do que ouvimos, vemos ou pensamos. E nesse momento, em que nas sinapses no nosso cérebro parecem ter parado todas transmissões, é como se todo o mundo à nossa volta estivesse a ruir em estrondo e nós estivéssemos ali, paralisados, sem capacidade de perceber nada do que se passa em redor, sentindo apenas uma profunda confusão, frustração e cansaço.
Confirma-se! A nossa energia provém, antes de mais, das pessoas de que gostamos e admiramos. E eu… eu ando demasiado cansado!